«As McCollough deadpanned in reference to a slim striped shirtdress with covered buttons edged in glass: "We have Guatemalan stripes, woven in Switzerland."»
NEW YORK, January 7, 2011
Meenal Mistry in Style.com
+ Globalização é um termo que me interessa particularmente nos dias de hoje, por motivos que não interessa revelar. Mas quando referi a colecção Pre-Fall 2011 de Proenza Schouler como uma adaptação interessante às condições económicas actuais não tinha lido ainda este artigo.
+ A forma como as roupas se tornam mais sóbrias e mais grungy em tempos de crise (quem esperaria voltar a querer usar as velhas Dr. Martens que usamos em adolescentes - ou pré-adolescentes?) são provavelmente o aspecto mais evidente. A questão da produção deslocada das grandes empresas têxtil também são mais do que conhecidas, pelo menos divulgadas. Mas no caso de Proenza Schouler este tema toma contrastes interessantes quando percebemos que não se trata mais da exploração da mão-de-obra dos países de terceiro mundo, na verdade a atitude é claramente o contrário: as culturas emergentes são usadas como fonte de inspiração para os padrões usados, e os mesmos são depois tecidos na Suíça, país visto habitualmente como sendo ele a fonte de referência, agora instrumentalizado pela sua qualidade de manufactura.
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